quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Circuito impresso

Os circuitos impressos foram criados em substituição às antigas pontes onde se fixavam os componentes eletrônicos, em montagem conhecida no jargão de eletrônica como montagem "aranha", devido a aparência final que o circuito tomava, principalmente onde existiam válvulas eletrônicas e seus múltiplos pinos terminais do soquete de fixação.

O circuito impresso consiste de uma placa de fenolite, fibra de vidro, fibra de poliéster, filme de poliéster, filmes específicos à base de diversos polímeros, etc, que possuem a superfície coberta numa ou nas duas faces por fina pelicula de cobre, prata, ou ligas à base de ouro, níquel entre outras, nas quais são desenhadas pistas condutoras que representam o circuito onde serão fixados os componentes eletrônicos.

Curso de Gestão de Resíduos Eletrônicos em Campinas

Frente à demanda de um mercado em expansão, é lançado o curso de Introdução à Gestão de Resíduos Eletrônicos desenvolvido pela Reciclo Ambiental e o Instituto Sustentabilidade, Inovação e Educação, de Campinas. O programa tem abrangência geral e sucinta (8 horas) e, de caráter de extensão universitária, tem como público alvo estudantes, pesquisadores, profissionais da área ambiental e da indústria eletro-eletrônica, administradores públicos e interessados no tema. Datas e endereço não foram divulgados, para estas e mais informações sobre as inscrições, entre em contato com o responsável - os dados estão disponíveis no próprio folder.

Reciclagem de placas de circuito impresso

Atualmente, somente uma pequena quantidade das placas de circuito impresso passam por um processo de reciclagem. Elas são tipicamente colocadas em fundições de cobre, o que oferece o risco de se liberar fumaças tóxicas danosas ao meio-ambiente. A maioria das placas são simplesmente incineradas ou jogadas em aterros sanitários, o que libera poluentes tóxicos, tais como metais pesados e dioxinas, nas águas subterrâneas e na atmosfera.

Destilação fracionada de metais

Os pesquisadores da Universidade Shanghai Jiao Tong, na China, acreditam que sua técnica de reciclagem de placas de circuito impresso poderá resolver esse problema. Ela envolve a moagem das placas e a utilização de um campo elétrico de alta voltagem para separar os materiais metálicos dos não-metálicos. Os metais podem então ser recuperados por destilação fracionada a vácuo, enquanto os componentes não-metálicos podem ser compactados em placas para utilização como material de construção.

Indústria & Solda Eletrônica

Raro é o momento em que um segmento industrial não precisa do serviço especializado de solda. A atividade industrial que é a Comunicação Visual está entre esses segmentos, seja na construção de equipamentos ou no acabamento de estruturas em processamento automatizado. Entre muitas outras, empresas como Maktron, Jobplas, CiaTec, Gutierrez e Politron, que a Revista I&C acompanha de perto, fabricam máquinas de solda eletrônica para vários tipos de serviço, da linha industrial automatizada à semi-automática e artesanal. Entretanto, muitas pessoas ainda se questionam “por que tanta tecnologia no trabalho de soldagem”?, tema este tratado recentemente [1] no campo da Medicina e da Sinalização. O universo industrial da fabricação e/ou acabamento de peças para brinde, foto-produtos, material escolar, publicidade, sinalização, e peças técnicas [automotiva, calçadista, aeronáutica, etc.], tem na solda eletrônica por alta freqüência uma ferramenta de grande importância para assegurar a robustez na ligação de partes de sustentação e/ou de continuidade. A exigência de perfeição, por ex., criou a necessidade de fabricar máquinas de solda automatizadas para operações de grande produtividade. E como a “solda eletrônica é a junção de folhas plásticas pelo processo de aplicações simultâneas de calor e pressão durante um período controlado”, como explicam os técnicos da Politron, isso é, então, “uma operacionalidade que exige precisão já na competência da fabricação da máquina”, dizem os técnicos da Maktron e da Gutierrez. Deve-se dizer que “no caso da aplicação da solda eletrônica em laminados para gigantografia estamos diante de vulcanização para junção de peças, momento em que a altíssima precisão se faz presente, e os operadores têm que ter conhecimento técnico sobre os substratos” [2]. E nem podemos esquecer que “...a solda eletrônica, até pelo que ela representa de complexidade, é desde a sua invenção uma operação de alta tecnologia; e, hoje, com a cumplicidade da informática, faz parte do universo industrial da linha de produção automatizada” [3]. Desde a mais compacta e minúscula máquina de soldar à gigante de soldagem em série, este é um universo industrial puramente tecnológico cujo desempenho progride a cada pedido de novos segmentos industriais. Soldar não é apenas juntar duas peças sob calor e pressão, é também ter o conhecimento técnico para a fabricação e a aplicação; é este conhecimento que faz o diferencial e o sucesso de uma boa fábrica.

Industria Brasileira

Engenhos de açúcar primeira etapa da industria no país.
O Brasil é considerado um país emergente ou em desenvolvimento, apesar disso está quase um século atrasado industrialmente e tecnologicamente em relação às nações que ingressaram no processo de industrialização no momento em que a Primeira Revolução Industrial entrou em vigor, como Inglaterra, Alemanha, França, Estados Unidos, Japão e outros.

As indústrias no Brasil se desenvolveram a partir de mudanças estruturais de caráter econômico, social e político, que ocorreram principalmente nos últimos trinta anos do século XIX.

O conjunto de mudanças aconteceu especialmente nas relações de trabalho, com a expansão do emprego remunerado que resultou em aumento do consumo de mercadorias, a abolição do trabalho escravo e o ingresso de estrangeiros no Brasil como Italianos, Alemães, Japoneses dentre muitas outras nacionalidades, que vieram para compor a mão-de-obra, além de contribuir no povoamento do país como ocorreu na região sul. Um dos maiores acontecimentos no campo político foi a proclamação da República, diante desses acontecimentos históricos o processo industrial brasileiro passou por quatro etapas.

• Primeira etapa: essa ocorreu entre 1500 e 1808 quando o país ainda era colônia, dessa forma a metrópole não aceitava a implantação de indústrias, salvo em casos especiais como os engenhos, e produção em regime artesanal.

• Segunda etapa:  corresponde a uma fase que se desenvolveu entre 1808 a 1930, que ficou marcada pela chegada da família real portuguesa em 1808. Nesse período foi concedida a permissão para a implantação de indústria no país a partir de vários requisitos, dentre muitos, a criação, em 1828, de um tributo com taxas de 15% para mercadorias importadas e, em 1844, a taxa tributária foi para 60%, denominada de tarifa Alves Branco. Outro fator determinante nesse sentido foi o declínio do café, momento em que muitos fazendeiros deixaram as atividades do campo e, com seus recursos, entraram no setor industrial que prometia grandes perspectivas de prosperidade, as primeiras empresas limitavam-se à produção de alimentos, têxtil, além de velas e sabão, em suma tratava-se de produtos sem grandes tecnologias empregadas.

• Terceira etapa:  período que ocorreu entre 1930 e 1955, momento em que a indústria recebeu muitos investimentos dos ex-cafeicultores e também em logística, ou seja, construção de vias de circulação de mercadorias, matérias-primas e pessoas, isso proveniente das evoluções nos meios de transporte que facilitou a distribuição de produtos para várias regiões do país, muitas ferrovias que anteriormente transportavam café, nessa etapa passaram a servir os interesses industriais. Foi instalada no país a Companhia Siderúrgica Nacional, construída entre os anos de 1942 e 1947, empresa de extrema importância no sistema produtivo industrial, uma vez que abastecia as indústrias com matéria-prima, principalmente metais. No ano de 1953, foi instituída uma das mais promissoras empresas estatais: a PETROBRAS.

• Quarta etapa:  teve início em 1955, e segue até os dias de hoje. Essa fase foi promovida inicialmente pelo presidente Juscelino Kubitschek que promoveu a abertura da economia e das fronteiras produtivas, permitindo a entrada de recursos em forma de empréstimos e também em investimentos com a instalação de empresas multinacionais. Com o ingresso dos militares no governo do país, no ano de 1964, as medidas produtivas tiveram novos rumos, dentre muitos a intensificação da entrada de empresas e capitais de origem estrangeira comprometendo o crescimento autônomo do país, isso resultou no incremento da dependência econômica, industrial e tecnológica em relação aos países de economias consolidadas. No fim do século XX houve um razoável crescimento econômico no país, promovendo uma melhoria na qualidade de vida da população brasileira, além de maior acesso ao consumo, proporcionou também a estabilidade da moeda, além de outros fatores que foram determinantes para o progresso gradativo do país.

Os pré-conceitos da lubrificação

Dados estatísticos divulgados por fabricantes de rolamentos confirmam que a lubrificação tem peso significativo na disponibilidade de máquina e suas atividades, chegando a 50% dos motivos de quebra dentro da manutenção. No entanto, existem “verdades” do segmento que precisam ser desmistificadas. Veja no artigo de autoria de Celso Antônio de Castro quais “verdades” são essas.

Por Celso Antônio de Castro *

Dados estatísticos divulgados por fabricantes de rolamentos confirmam que a lubrificação tem um peso significativo na disponibilidade de máquina e suas atividades, chegando a 50% dos motivos de quebra dentro da manutenção. No entanto, existem “verdades” do segmento que precisam ser desmistificadas.
Várias empresas ainda acreditam que, para reduzir as quebras ou falhas na manutenção industrial, por motivos voltados à lubrificação, decisões isoladas podem ser suficientes. Ter um plano de lubrificação adequado, contar com mão de obra qualificada, ou utilizar um software específico para aplicação, são iniciativas que, se utilizadas separadamente, não alcançam o resultado desejado. Por outro lado, ainda temos o processo de aplicação de lubrificantes que sempre vai interferir diretamente nesses pontos.

Os gerentes da manutenção industrial não podem mais acreditar no “ou um ou outro”. Ou que “isso já é o suficiente”.  Se, no passado, não havia a necessidade de mão de obra qualificada, diversidade de lubrificantes e indicadores para comprovar a importância da lubrificação, hoje o setor conta com especialistas bem preparados, inúmeros tipos de lubrificantes diferentes, e análises que confirmam a relevância da lubrificação, ainda que, nem sempre, as organizações encontrem as ferramentas corretas para a gestão integrada de serviços neste seguimento.

Assim, para o futuro, serão necessários trabalhos para redução de custos e aumento de produtividade. Bem como ferramentas que possibilitem a gestão integrada com as técnicas preditivas, utilizando coletores de dados com código de barras, que identificarão os pontos a serem lubrificados e permitirão a eliminação de papel no processo, passando a trabalhar com informações online.

Para se ter uma idéia do salto qualitativo e econômico que pode ser dado, uma ordem de serviço, quando encaminhada ao chão de fábrica para ser executada, leva de cinco a dez dias até seu encerramento. Mas se a velha forma de atuação for substituída pelo novo conceito, o tempo entre a solicitação do serviço e o cumprimento da tarefa pode diminuir para menos de 24 horas, com a redução de até 2,8 toneladas de papel ao ano, além de otimização da mão de obra, que então atuará de forma preventiva pela disponibilidade de dados em tempo real.

O mercado está se tornando cada vez mais acirrado, a tecnologia avança e a informação circula mais rapidamente. Para que as empresas não deixem o bonde passar, basta seus comandantes perderem certos pré-conceitos que, muitas vezes, prejudicam a realização dos serviços na lubrificação.

* Celso Antônio de Castro é Gerente de Engenharia, Confiabilidade e Performance da Hilub Preditiva

Presidente da CNI aprova Plano Brasil Maior, mas defende avanços

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, aprovou as medidas do Plano Brasil Maior, mas propôs avanços, sobretudo para conter a valorização cambial. O programa, anunciado pelo governo federal nesta terça-feira, 02.08, estabelece medidas de estímulo à produção, investimentos, inovação e defesa comercial.

Segundo Andrade, o plano é “um pontapé inicial”, com iniciativas práticas, na sua avaliação, como a vantagem de 25% de produtos brasileiros em compras governamentais. “Para o setor de confecções, por exemplo, que perde negócios com o governo por diferenças de até 10%, é muito positivo”, destacou.

Defendeu, porém, como necessárias, “ outras medidas pontuais”, alinhando entre elas a especialização dos portos por produtos e a possibilidade de laboratórios privados também certificarem produtos importados,  função restrita pelo plano ao Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).

“O  plano é positivo, mas não será capaz de tirar a indústria do sufoco, porque persistem problemas a serem sanados, como o câmbio, os juros altos e a elevada carga tributária”, completou.

Andrade informou que a CNI vai monitorar os resultados do plano e auxiliar o governo na identificação de gargalos por setor. “O plano precisa valorizar ainda mais ações específicas para cada segmento industrial. Um dos setores que está em situação de alerta é o de máquinas e equipamentos, que sofre grande concorrência de produtos vindos de outros países”, declarou.

Bolsas de estudo – Em discurso no lançamento do Plano, no Palácio do Planalto, o presidente da CNI elogiou a iniciativa do governo de oferecer 75 mil bolsas de estudo no exterior até 2014 e se comprometeu a mobilizar o setor industrial para oferecer outras 25 mil bolsas. Sugeriu, porém, que o governo criasse mecanismos para os estudantes voltarem ao Brasil para trabalhar por um período mínimo. “É uma forma de fazer com que os investimentos feitos nesses profissionais retornem ao país”, sublinhou.

O Plano Brasil Maior determina, entre outras medidas, a desoneração da folha de pagamento dos setores de confecções, calçados, móveis e softwares, que será substituída por alíquotas no faturamento; a devolução imediata dos créditos do PIS/Pasep/Cofins na compra de máquinas e equipamentos; a prorrogação até dezembro de 2012 do Programa de Sustentação do Investimento (PSI); a intensificação da defesa comercial.